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POLÍCIA Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 10:26 - A | A

Terça-feira, 01 de Abril de 2025, 10h:26 - A | A

BLOOD MONEY

Mais dois faccionados são presos preventivamente em operação

Da Redação

Mais dois alvos da operação Blood Money, deflagrada contra integrantes de facção criminosa envolvidos em diversos crimes na região norte do Estado, tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil, na segunda-feira (31.3). As capturas dos foragidos foram realizadas pelos policiais da Delegacia de Tapurah (a 388,8 km de Cuiabá), com apoio da equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde.

A operação Blood Money foi deflagrada no dia 26 de março para cumprimento de 60 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, com alvo em uma facção criminosa envolvida em crimes de homicídios qualificados, torturas, assaltos armados e tráfico de drogas, ocorridos no município e região. 

As ordens judiciais foram expedidas pela Quinta Vara Criminal de Sinop e as diligências continuam em andamento para prisão de alguns alvos que seguem foragidos. Um dos alvos com mandado de prisão em aberto foi preso em Tapurah e outro, também considerado foragido, foi localizado em uma residência no município de Lucas do Rio Verde, onde teve a ordem judicial cumprida.

A investigação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil de Mato Grosso para combate à atuação de facções criminosas, por meio da Operação Inter Partes, do programa Tolerância Zero, do Governo do Estado. 

Desmantelamento da facção

Desde 2021, o município de Tapurah vinha sofrendo uma série de crimes violentos, incluindo homicídios qualificados, torturas, roubos qualificados e tráfico de drogas, todos ligados à facção criminosa que opera localmente. 

Durante a Operação Justiça Impura, deflagrada em agosto de 2024, a Polícia Civil conseguiu desarticular parte da hierarquia do grupo, após identificar a atuação de importantes líderes da facção na região.

A investigação revelou a existência de uma rede de lavagem de dinheiro, com o uso de contas bancárias de terceiros, e movimentações financeiras suspeitas realizadas por meio de plataformas como o Pix. O objetivo dessas transações era disfarçar a origem ilícita dos lucros provenientes do tráfico de drogas e outras atividades criminosas. 

Ao realizar o bloqueio de contas bancárias e cumprir os mandados de sequestro de veículos, a Polícia Civil conseguiu interromper a movimentação financeira do grupo, que é essencial para a manutenção das suas operações. 

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