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POLÍTICA & PODER Sexta-feira, 22 de Novembro de 2024, 09:13 - A | A

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26ª China Hi-Tech Fair

Na China, deputado participa da 26ª Feira da Alta Tecnologia em Shenzhen

Metrópole é considerada centro tecnológico do país asiático, vive de inovação, ideias criativas e grandes projetos logísticos. E foi a primeira Zona Econômica Especial da China desde 1980

Da Redação

O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) informou a necessidade de lideranças, sociedade e autoridades conhecerem as novas tecnologias, durante missão oficial na 26ª China Hi-Tech Fair (Feira de Alta Tecnologia da China), em Shenzhen, no Sul do país asiático.

“É a maior feira da China, de comércio e serviços de tecnologia. Além de levar o aprendizado aqui de novas tecnologias, tivemos a experiência de ter a rede de contatos da comunidade internacional”, mostrou o deputado em sua rede social, nesta semana. “A China é a que mais produz tecnologia para nós utilizarmos no dia a dia”, reforçou o Deputado do Araguaia.

Ele esteve com autoridades do Governo Popular Municipal de Shenzhen e demais membros da comitiva. O deputado destacou a importância do país para a região do Vale do Araguaia.

“É importante o aprendizado sobre as novas tecnologias para que possamos levar para o nosso Araguaia e utilizar no dia a dia, com a força do agronegócio da região e de Mato Grosso e das comunidades indígenas”, comentou Dr. Eugênio durante evento na feira.

“Precisamos nos conectar com essas novas tecnologias da China. Em Shenzhen, por exemplo, está a fábrica de automóveis BYD”, completou.

Sobre o centro tecnológico Shenzhen

Shenzhen é uma metrópole jovem da China reconhecida como centro tecnológico, “Vale do Silício Chinês” e sede de importantes multinacionais de tecnologia e de comércio, como a Huawei. É polo de serviços financeiros, eletrônicos, logística, inteligência artificial e robótica.

Ela está no Sul do país asiático, na Província de Guangdong e tem 17,6 milhões de habitantes e sua região metropolitana 23,3 milhões de pessoas. A cidade e sua mão de obra jovem respiram a inovação, ideias criativas graças à troca social e ao seu mercado de trabalho multicultural.

Está a 20 min de Hong Kong em trem de alta velocidade; a 2 horas e 15 minutos de voo de Xangai; 3 horas e 10 minutos da capital chinesa Pequim e 4 horas de voo da capital japonesa Tóquio.

A metrópole foi a primeira do mundo a ter frota de ônibus totalmente elétrica, sem emissão do temível gás carbônico (CO2) do efeito estufa e aquecimento global. Shenzhen é porta de entrada da China e do Sudeste asiático e junto com Xangai é foco de atração de investimento estrangeiro.

De acordo com a consultoria e auditoria Grant Thornton, a metrópole foi a primeira Zona Econômica Especial da China, concessão obtida em 1980. A cidade tem grandes conexões de logística e transporte em zonas costeiras, como uma ponte de 55 Km no mar, que interliga Hong Kong, Macau, Guangzhou e Shenzhen. É centro logístico da região geográfica Ásia-Pacífico no mundo.

Comércio e relações multilaterais

O presidente chinês, Xi Jinping, visitou o Brasil na quarta-feira (20/11). Ele foi recebido em Brasília pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério de Relações Exteriores, embaixador Eduardo Paes Saboia, as tratativas entre os dois presidentes envolveram atos bilaterais e memorandos de entendimento.

Os possíveis setores de cooperação envolvem finanças, infraestrutura, desenvolvimento de cadeias produtivas, transformação ecológica e ciência, tecnologia e inovação em segmentos como indústria automotiva, eletroeletrônica, máquinas e equipamentos, pesquisas em fonte de energia limpa, nanotecnologia, tecnologias da informação e comunicação, indústria fotovoltaica, tecnologia nuclear, inteligência artificial e mecanização e inteligência da agricultura familiar.    

O Brasil assumirá em 2025 a presidência rotativa do bloco geopolítico BRICs, sigla inicial dos países formadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Neste ano foram incluídos Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Irã no total de 10 nações.

O tema de trabalho da liderança brasileira ano que vem no BRICs será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, com debates e soluções para assuntos como promoção do multilateralismo (cooperação entre vários países); combate à fome e a pobreza e redução das desigualdades.

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