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POLÍTICA & PODER Quarta-feira, 31 de Outubro de 2018, 09:01 - A | A

Quarta-feira, 31 de Outubro de 2018, 09h:01 - A | A

GRAMPOLÂNDIA PANTANEIRA

STJ desmembra inquérito e Taques fica como único investigado na Corte Superior

Redação

Reprodução

 

A pedido do Ministério Público Federal (MPF), o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Mauro Campbell Marques determinou o desmembramento do Inquérito que investiga possível participação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques  (PSDB), no esquema de interceptações telefônicas clandestinas,que ficou conhecido como grampolândia pantaneira.

 

Após praticamente um ano paralisado na Corte Superior, agora as investigações serão retomadas. Com a decisão, apenas o governador permanece sendo investigado pela Corte Superior, enquanto os demais serão remetidos para a primeira instância de Mato Grosso.

 

No pedido, o MPF ressaltou que, até a conclusão das análises pendentes, não se pode descartar a hipótese de que podem surgir novas provas a respeito dos crimes investigados no inquérito.

 

“Em relação ao governador, carecem de melhor definição as circunstâncias da alegada falsificação de protocolo e da inserção de dados falsos no sistema de protocolo (…). No contexto em que ocorrida a falsificação, não pode ser descartada, a hipótese investigativa segundo a qual as condutas seriam também atribuíveis a Pedro Taques, enquanto autor intelectual, e teriam por finalidade ocultar eventual omissão de sua parte na apuração dos graves fatos então levados ao seu conhecimento”, diz o Ministério Público em trecho do documento.

 

De acordo com a decisão do ministro do STJ, além da apuração para saber se o tucano seria o mandante do esquema conhecido como "Grampolândia Pantaneira", o STJ também seguirá examinando se o governador participou na suposta fraude do protocolo na Casa Civil, ato que “sumiu” com os documentos apresentados pelo então secretário de Estado de Segurança, Mauro Zaque, responsável por denunciar os grampos.   

 

“No contexto em que ocorrida a falsificação, não pode ser descartada, por ora, a hipótese investigativa segundo a qual as condutas seriam também atribuíveis a Pedro Taques, enquanto autor intelectual, e teriam por finalidade ocultar eventual omissão de sua parte na apuração dos graves fatos então levados ao seu conhecimento”, diz trecho da manifestação do Ministério Público.   

 

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