Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), o milho fechou em nova alta de 0,46%, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mesmo sem a ajuda de Chicago (-0,48%) e do dólar (+0,47%) , que hoje se anularam mutuamente, com navios programados batendo à porta e com a relutância dos produtores em se desfazer de suas posições de milho, os compradores não estão tendo outra opção a não ser melhorar um pouco as suas indicações de preço, com repercussões no mercado futuro da B3”, comenta.
“As cotações futuras fecharam em leve alta no dia e no comparativo semanal: o vencimento janeiro/23 fechou a R$ 89,83, alta de R$ 0,41 no dia e de R$ 1,75 na semana (últimos 5 pregões); março/23 fechou a R$ 94,07, alta de R$ 0,23 no dia e de R$ 1,64 na semana e maio/23 fechou a R$ 93,05, alta de R$ 0,13 no dia e de R$ 1,42 na semana”, completa.
Na Bolsa de Chicago a cotação de março fechou em queda de 0,48% ou $3,25/bushel a $ 679,50. A cotação para julho 2023, início da nossa safra de inverno, fechou em queda de 0,30% ou $ 2,0/ bushel a $ 672,75. “Os futuros do milho fecharam em queda, nesta quinta-feira, por tomada de lucros após três sessões de alta consecutiva. Menor produção de etanol, que significa menor demanda de milho pressionou as cotações. Somado à queda do trigo, fizeram os Fundos embolsarem lucros e ficarem do lado vendedor no dia”, indica.
“Dados do EIA mostraram que os produtores de etanol produziram em média 963 mil barris por dia durante a semana encerrada em 23/12, queda de 66 mil barris por dia em relação à semana passada e marcou a primeira semana abaixo de 1 milhão de bpd desde 14 de outubro. Apesar da produção reduzida, os estoques subiram 569 mil barris, para 24,636 milhões, o maior desde abril”, conclui.
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