Em cerimônia alusiva aos dois anos dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (8), ser amante da democracia. “Hoje é dia de dizermos em alto e bom som que ainda estamos aqui. Estamos aqui para dizer em alto e bom som que ditadura nunca mais e democracia sempre”, disse.
“Eu não sou marido, eu sou amante da democracia. Porque, a maioria das vezes, o amante é mais apaixonado. E eu sou amante da democracia porque conheço o valor dela”, disse Lula, argumentando que a democracia garante que todo mundo tenha oportunidade para vencer na vida.
“Estamos aqui para dizer que estamos vivos e a democracia está viva, ao contrário do que planejavam os golpistas de 8 de Janeiro. Estamos aqui, mulheres e homens, de diferentes origens, crenças, partidos e ideologias, unidos por uma causa em comum”, acrescentou.
As declarações foram dadas por Lula em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília. Na ocasião, o Executivo apresentou 21 obras restauradas, danificadas pelos extremistas durante o ataque aos Três Poderes. Entre os exemplos estão “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, e o relógio Balthazar Martinot.
Mais cedo, Lula participou da cerimônia de reintegração das obras de arte e descerramento dos objetos. Depois, o presidente desceu a rampa do Palácio do Planalto para se encontrar com o público, no momento chamado de ‘Abraço da Democracia’, na Praça dos Três Poderes.
A agenda não contou com a participação dos chefes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e Luís Roberto Barroso, respectivamente. Isso porque, entre as justificativas, estão compromissos familiares e viagens internacionais. Dessa forma, as respectivas Casas enviaram representantes.
Na cerimônia, Lula agradeceu a presença de ministros da Esplanada por participaram da agenda, uma vez que diversos titulares estariam de férias. O presidente reconheceu também a participação dos três comandantes das Forças Armadas, cujo objetivo “é defender a soberania nacional”.
Além disso, o petista brincou com o ministro Alexandre de Moraes. “Eu tenho 79 anos de idade, já vivi muito e nunca conheci um ministro da Suprema Corte que tivesse um apelido dado pelo povo chamado Xandão. Desse apelido você nunca mais vai se livrar. Ninguém vai parar de te chamar de Xandão”, disse Lula.
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