O desembargador Pedro Sakamoto, da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, negou habeas a Deise Ribeiro de Oliveira, 22 anos, acusada de ter matado a tiros o esposo, o policial militar Moshe Dayan Simão Kavesk, de 28 anos, no último dia 4 de dezembro. O crime aconteceu no distrito União do Norte, em Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte de Cuiabá). O policial foi alvejado por disparos de arma de fogo na cabeça e na região do tórax. A decisão é do último dia 14 de dezembro foi publicada nesta semana.
“Não verifico, em sede de cognição sumária, a existência de elementos suficientes que evidenciem a ilegalidade na manutenção do édito prisional impingido, porque, aparentemente, o juízo a quo fundamentou a necessidade da medida para garantia da ordem pública e aplicação da lei penal (CPP, art. 312), até porque segundo consta no caderno processual a paciente, supostamente, teria efetuado diversos disparos de arma de fogo contra a vítima, que atingiu-a na região da cabeça e tórax, que veio a óbito no local”, diz trecho da decisão do magistrado.
Deise está presa desde o dia do crime na Cadeia Pública Feminina de Colíder (634 km ao Norte da Capital). Ela era companheira da vítima e num primeiro momento informou que ambos foram abordados por uma pessoa, descrevendo como baixa, gorda, vestindo roupas escuras. A mulher, entre várias versões apresentadas, contou, depois, que eram duas pessoas, que, inclusive, teria subtraindo os aparelhos celulares, tanto seu quanto do companheiro.
No entanto, o celular da vítima foi encontrado próximo ao muro da residência. Investigações apontam que um dos disparos foi encostado e teria ocorrido no momento que a vítima estava agachada, soltando o cachorro da casa. Também há informações de discussão do casal horas antes.
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