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CIDADES Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 10:02 - A | A

Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017, 10h:02 - A | A

CONTRA PIRATARIA

Prefeitura intensifica fiscalização e quer retirada de camelôs do centro de Cuiabá

Redação

Reprodução

 

Chega o final de ano e a cena se repete. Calçadas tomadas por ambulantes, que vendem de tudo, de brinquedos a vestuários e mesmo eletrônicos. Embora esteja havendo uma operação destinada a combater a venda dos produtos piratas, isso não vem inibindo a ação dos camelôs, que lotam o centro de Cuiabá.

Conforme cálculos da prefeitura, existem cerca de 180 vendedores informais em atividade no centro de Cuiabá, e nesse final de ano, a fiscalização tende a ser intensificada. Conforme o secretário municipal de Ordem Pública, Leovaldo Salles, os ambulantes já estão sendo retirados.

“Estamos fazendo a retirada para combater o produto que é proveniente do contrabando, do descaminho, um produto pirata, estamos fazendo a retirada também para combater a concorrência desleal e garantir a acessibilidade dos munícipes que vão as compras nesse período de final de ano”, frisou.

Leovaldo Salles diz ainda que há um projeto para levar os vendedores ambulantes para outro ponto da cidade, sendo que o município já tem um espaço na Orla do Porto, que é o Centro Comercial Popular, que estaria pronto para receber os camelôs.

“Ali é um espaço reservado para abrigar esses camelôs e recentemente fizemos uma mapeamento e em uma reunião que ainda irá acontecer, vamos orientar cada vendedor a procurar junto a Secretaria de Trabalho, o termo de permissão de uso daquele espaço”.

Porém, a iniciativa da prefeitura não vem sendo vista com bons olhos por parte dos ambulantes. O presidente da do Sindicato dos Camelôs diz ser contra essa mudança, afirmando que no local destinado pelo município não há condições de venderem seus produtos.

“Lá não tem condições de nada, todos sabem que lá não tem ônibus, não tem nada. A estrutura é boa, mas não tem movimento de gente, lá não fomenta nada daquele lado. Vai ter que investir muito dinheiro pra ver se melhora“, frisou Augusto Ferreira da Silva, presidente dos camelôs.

 

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