Uma comissária de bordo irlandesa enfrenta acusações de "tentativa de suicídio" de um tribunal dos Emirados Árabes Unidos. Tori Towey, de 28 anos, trabalha na companhia aérea Emirates e chegou a ficar proibida de deixar o país, decisão que já foi revertida. Ela alega ter sido atacada brutalmente em um episódio de violência doméstica, o que a levou a tentar tirar a própria vida.
Após a agressão, ela foi encaminhada para a delegacia local, onde foi informada de que seria acusada de consumo de álcool e de tentar suicídio.
Autoridades e representantes irlandeses afirmaram que Tori teve o passaporte bloqueado e estava impossibilitada de voltar ao seu país natal. Horas mais tarde, o primeiro-ministro da Irlanda Simon Harris disse que as autoridades locais derrubaram a decisão que proibia Tori Towey de viajar.
“Acabo de ser informado que a proibição de viajar foi levantada, que a embaixada levará Tori ao aeroporto assim que ela estiver pronta para partir”, disse Harris, segundo a BBC.
Tori e a família recebem auxílio do grupo de defesa Detained in Dubai. "Estranhamente, os Emirados Árabes Unidos fizeram grandes esforços de relações públicas para promover o álcool como legal no país. Na realidade, as pessoas ainda são regularmente acusadas de consumo e posse de álcool. A experiência de Tori é nada menos que trágica e, francamente, ela tem sorte de estar viva", declarou a CEO do grupo, Radha Stirling.
A irlandesa conheceu o então marido no trabalho. Logo após o casamento, ela passou a ser vítima de uma "campanha de abuso físico, psicológico e financeiro".
"É incrível que as autoridades não tenham intervindo para proteger Tori, dado o estado em que seu corpo estava quando ela foi hospitalizada pela primeira vez. A Emirates Airlines, a Embaixada da Irlanda e os serviços médicos e policiais dos Emirados Árabes Unidos certamente poderiam ter feito mais para ajudar Tori. Ela estava a momentos da morte", completou Radha.
CLIQUE AQUI e faça parte do nosso grupo para receber as últimas do Noticia Max.
0 Comentários