A aviadora americana Amelia Earhart ficou famosa na década de 1930 por ser a primeira mulher a pilotar um avião e atravessar o Oceano Atlântico.
Em 1937, ela tinha um plano ainda mais ambicioso: dar a volta no globo. No entanto, em julho daquele ano ela sumiu, e o destino dela e do navegador Fred Noonan nunca foi esclarecido.
Em seu último trecho, ela sobrevoou o Oceano Pacífico, entre a Austrália e o estado do Havaí, nos Estados Unidos. A piloto deveria passar por Howland, uma pequena ilha no meio do caminho, mas nunca chegou.
Dois anos depois, em 1939, Amelia foi declarada morta. Os investigadores concluíram que ela havia caído em algum ponto do Oceano Pacífico, mas a aeronave e os corpos nunca foram encontrados.
Agora, um outro piloto e explorador afirma ter descoberto o local do Oceano Pacífico onde estão os restos da aeronave.
Tony Romeo, um ex-oficial da Aeronáutica dos EUA e atual diretor-executivo da empresa Deep Sea Vision afirma que encontrou o avião de 1937. Ele deu uma entrevista à rede NBC, dos EUA.
Ele fez uma expedição de US$ 11 milhões (R$ 54 milhões) para encontrar o local no fundo do mar. Está sendo usada uma tecnologia de sonares na região onde, suspeita-se, está o avião de Amelia.
A equipe de Romeo capturou dados em dezembro e detectou uma imagem desfocada que tem o formato de um avião. Eles acreditam que é a aeronave que sumiu.
A imagem foi registrada a cerca de 160 quilômetros da Ilha de Howland, entre Austrália e Havaí.
À NBC, Romeo afirmou que não se sabe de outro avião que tenha caído na área e que a suposta aeronave identificada tem formato semelhante ao de um modelo dos anos 1930.
A equipe de Tony Romeo deve voltar ao local ainda neste ano com uma câmera submarina.
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