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INTERNACIONAL Terça-feira, 25 de Fevereiro de 2025, 14:33 - A | A

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laços históricos

Zelensky revela os próximos cinco países na mira de Putin caso a Ucrânia caia

R7

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um alerta a líderes europeus sobre o risco de novas investidas militares da Rússia caso a Ucrânia não consiga resistir à invasão de Vladimir Putin.

Durante uma coletiva de imprensa em Kiev nesta segunda-feira, que marcou os três anos do conflito, Zelensky afirmou que pelo menos cinco países estariam na mira do Kremlin.

Segundo o líder ucraniano, nações com populações ou com laços históricos com Moscou podem ser os próximos alvos. Ele citou explicitamente Estônia, Letônia, Polônia, Moldávia e Eslováquia como potenciais vítimas de uma expansão russa, caso o Ocidente não consiga conter os avanços do Exército de Putin.

“Ao longo da história, sempre que há presença de falantes de russo, raízes familiares ou algum vínculo com a Rússia, existe um risco”, disse Zelensky. Ele ressaltou que essa mesma justificativa foi usada por Putin para anexar a Crimeia em 2014. “No início, eles diziam que não estavam ocupando territórios, mas sim protegendo russófonos. Se cairmos, essas nações estarão sob ameaça por conta da política expansionista do Kremlin”, acrescentou.

Letônia, Estônia e Moldávia já fizeram parte tanto do Império Russo quanto da União Soviética. Enquanto isso, partes da Polônia foram anexadas pelos russos no passado, e a Eslováquia integrou o Pacto de Varsóvia, bloco militar da Guerra Fria liderado por Moscou.

O discurso de Zelensky também reacendeu preocupações sobre o crescimento das Forças Armadas russas. No ano passado, Putin ordenou a ampliação do efetivo militar do país para 2,4 milhões de soldados — um aumento significativo em relação ao contingente atual, estimado em cerca de 1,5 milhão.

No entanto, uma possível investida russa contra quatro dos cinco países citados pelo presidente ucraniano encontraria um obstáculo crucial: a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Como membros da aliança militar, Polônia, Estônia, Letônia e Eslováquia estão protegidos pelo princípio da defesa coletiva, que obriga os demais países da organização a reagirem em caso de ataque. Já a Moldávia, apesar de não fazer parte da Otan, mantém um acordo de cooperação com a União Europeia para reforçar sua defesa.

A coletiva de imprensa contou com a presença de diversas lideranças internacionais, incluindo a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

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