Em meio a negociações de uma reforma ministerial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já avisou a interlocutores: o trio de "filhos" que compõe a sua equipe é imexível, e nenhum deles será deslocado para outra pasta.
O mapa da reforma ainda tem lacunas. Falta definir, por exemplo, quem assumirá a articulação política na Secretaria de Relações Institucionais, que ficará vaga com a ida de Alexandre Padilha para a Saúde no lugar de Nísia Trindade.
O governo tem três ministros filhos de caciques tradicionais da política brasileira, todos em pastas de infraestrutura:
Renan Filho (MDB), ministro dos Transportes e filho do senador Renan Calheiros (MDB-AL);
Jader Filho (MDB), ministro das Cidades e filho do ex-governador Jader Barbalho (MDB-PA);
Silvio Costa Filho (Republicanos), ministro de Portos e Aeroportos e filho do ex-deputado Silvio Costa (Avante-PE).
Lula tem comentado com interlocutores que essa equipe, a seu ver, tem apresentado bons resultados. Segundo o presidente, "esses jogadores não vão sair de campo" porque estão rendendo bem – e têm fôlego para ir até o fim do mandato.
O nome de Silvinho – como é conhecido Silvio Costa Filho em Brasília – chegou a ser cotado para a articulação política, mas Lula não quer tirá-lo do posto atual.
Com isso, seguem na bolsa de apostas nomes como os do atual líder do governo na Câmara, José Guimarães, e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Ela, porém, deve ir para a Secretaria Geral da Presidência ou para o Ministério do Desenvolvimento Social.
Centrão na articulação
Lula tem sido aconselhado a colocar um nome de um partido de centro para ocupar a articulação política.
De preferência, um deputado ou senador que tenha excelente interlocução com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
Um nome que passou a ser citado é o do líder do MDB, Isnaldo Bulhões. Interlocutores de Lula, no entanto, dizem que o presidente prefere um nome que ele já conheça muito bem.
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