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CIDADES Segunda-feira, 22 de Julho de 2024, 05:57 - A | A

Segunda-feira, 22 de Julho de 2024, 05h:57 - A | A

CLIMA SECO

Umidade do ar atinge nível de alerta em MT com riscos para saúde

Em Mato Grosso, os últimos meses vem registrando a umidade do ar muito baixa na casa dos 20%

Elloise Guedes

Com a chegada do inverno e consequentemente, do ar seco por conta da falta de chuvas, alguns cuidados precisam serem tomados com a saúde. Os problemas decorrentes do tempo seco vão desde alergias diversas e respiratórias, como consequência do ressecamento das mucosas, que pode ocorrer até sangramentos pelo nariz, ressecamento da pele e irritação da conjuntiva dos olhos. Em Mato Grosso, os últimos meses vem registrando a umidade do ar muito baixa na casa dos 20%.

O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta. Quase metade das cidades brasileiras ficou em perigo potencial, com umidade do ar entre 20% e 30%. Além do DF, em Goiás, Mato Grosso, São Paulo, parte de Minas Gerais, no Tocantins e em Mato Grosso do Sul a secura promete castigar nos próximos dias. Nesses Estados, segundo o Inmet, a umidade relativa do ar pode ficar abaixo de 30%, nível considerado preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Pelos padrões da organização, entre 20% e 30% é considerado estado de atenção, de 12% a 20%, alerta, e inferior a 12% é alerta máximo.

O inverno brasileiro é caracterizado por períodos de menor chuva em amplas áreas do Centro-Oeste, Sudeste, Norte e Nordeste. Esse padrão ocorre devido ao fato de o Brasil ser um país majoritariamente tropical, favorecendo a atuação de um tempo mais seco ao longo dessa estação. Esse período de temperaturas elevadas é mais sentido principalmente à tarde, por isso o termo "veranico". No entanto, é importante frisar que, embora as tardes sejam quentes, as noites e madrugadas continuam geladas devido à menor incidência de radiação solar e ao período mais curto de horas de sol.

EXERCÍCIOS FÍSICOS

Por causa do tempo seco, médicos alertam os praticantes de atividades ao ar livre ou de academias que não contam com sistema de climatização a deixarem as atividades de lado, pelo menos por enquanto, a qualquer sintoma de mal-estar. Isso porque a umidade relativa do ar, que nos últimos dias chegou aos 20% em Mato Grosso, o que torna a respiração mais difícil, pode causar desidratação e outros problemas, inclusive para o coração.

É recomendável evitar exercícios físicos e exposição ao ar livre entre 10h e 16h, permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas, evitar aglomerações em ambientes fechados e, se tiver de sair, usar chapéus ou boné, guarda-sol e protetor solar sempre que sair ao sol. Quanto à hidratação pessoal recomenda-se que sejam ingeridos um mínimo de três litros de água, diariamente.

“Com a temperatura mais baixa, nosso corpo passa por um processo de adaptação para manter a temperatura interna. Por convecção (processo físico de transferência de calor), alguns mecanismos fisiológicos e regulatórios tentam minimizar esse processo de perda de calor pelo organismo. A pessoa que se exercita deve tomar cuidado com as roupas que veste durante o exercício, tendo a necessidade de se agasalhar para manter uma temperatura adequada, ou em outra direção, retirar uma quantidade de agasalhos para manter o equilíbrio”, alerta o educador físico David Mattos.

CUIDE-SE

– Evite fazer atividades físicas das 10h às 16h.
– Procure se hidratar adequadamente. Os especialistas recomendam cerca de 300 a 500 mililitros (ml) de água 30 minutos antes da atividade e 200 a 250 mililitros (ml) a cada 20 minutos.
– Aqueles que praticam esportes competitivos de longa duração ao ar livre, como corrida de rua, mountain bike, ciclismo, corrida de aventura e provas de triatlo, devem redobrar a atenção. Esses são esportes de alta demanda energética e metabólica e exigem ainda mais cuidados quando praticados em ambientes secos.

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