Após dois aumentos consecutivos, a cesta básica na capital mato-grossense voltou a cair de preço, custando R$ 797,91 na segunda semana de fevereiro, em média. A redução semanal de 0,43% foi puxada, principalmente, pelo recuo no custo do tomate e da carne bovina, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT). Ainda assim, o preço atual do mantimento está 2,35% maior no comparativo anual.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou o impacto dos produtos na variação da cesta registrada nesta semana. “Tomate e carne foram os principais contribuintes para a queda de preço da cesta básica na semana, embora mais da metade dos itens tenham apresentado alta semanal. O impacto da inflação sobre os alimentos ainda é principal fator que contribui para o alto custo do mantimento em todo país”.
Após a alta da semana passada, o tomate volta a cair de preço e agora está custando R$ 6,09/kg na média. Comparado com a semana anterior, o fruto apresenta uma queda de 4,70%. O aumento da oferta do produto pode estar atrelado à queda recente.
Já a carne vermelha foi beneficiada com as recentes chuvas nas regiões produtoras, o que melhoraram a pastagem e, consequentemente, reduziram os custos de produção. Além disso, a inflação desacelerou, saindo de 0,52% em dezembro de 2024 para 0,16% em janeiro, o que também ajudou na redução de preço da carne. Conforme análise do IPF-MT, a previsão é de que os preços voltem a subir após o primeiro trimestre de 2025.
O destaque em crescimento ficou por conta da batata e o feijão, que subiram 3,74% e 3,46% respectivamente. O tubérculo, que havia registrado duas quedas consecutivas, volta a subir de preço, atingindo R$ 4,20/kg na média. Em relação à semana anterior, o preço atual está 3,74% mais caro. As recentes chuvas nas regiões produtoras podem estar associadas ao aumento do preço do produto.
Para o feijão, que vem de um aumento recente, está sendo vendido por R$ 6,36/kg na média. Comparando com a última semana, o preço atual do produto está 3,46% maior. A produção do grão vai contra as expectativas do mercado, o que indicava uma baixa no preço.
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